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O Babaçu

O coco de babaçu é oriundo de uma palmeira nativa da região norte do Brasil, ocupando elevadas extensões de terras com coberturas florestais, sendo um recurso renovável de imenso potencial energético e de geração de produtos químicos. Além desses indicadores agroflorestais, o babaçu apresenta elevada importância ecológica, social e política como produto extrativo, envolvendo uma infinidade de famílias extrativistas nos estados do Tocantins, Maranhão e Piauí. 

Sua importância social é ainda maior porque a exploração do produto ocorre no período de entressafra das principais culturas regionais, concorrendo para a manutenção dessas famílias e contribuindo para conter o êxodo rural. Ademais, o babaçu exerce um papel fundamental na manutenção da fertilidade do solo – imprescindível para a sustentabilidade dos sistemas agropecuários.

Vale considerar que o aproveitamento integral do coco de babaçu no Brasil insere-se como instrumento estratégico do moderno conceito mundial de conservação da biodiversidade, com consequências reais e imediatas para o país no contexto macroeconômico de sua matriz bioenergética e autossustentável. Essa atividade bioindustrial já é realizada – com tecnologia própria e em grande escala de produção – pela TOBASA BIOINDUSTRIAL.

Aproveitamento Integral do

coco de babaçu

babaçu
EPICARPO
ENDOCARPO
AMÊNDOAS DE BABAÇU
MESOCARPO

Amêndoas

Endocarpo

Mesocarpo

Epicarpo

Ocorrência de

babaçuais

babaçu no Brasil

A palmeira do babaçu (Orbignya phalerata) apresenta a sua principal área de ocorrência nas faixas de transição limítrofes da floresta latifoliada equatorial. É encontrada em maior quantidade nos estados do Tocantins, Maranhão e Piauí, ocupando milhões de hectares de terras brasileiras, e é considerada a maior floresta oleífera nativa do mundo.

As florestas naturais de babaçu são identificadas sem dificuldade na paisagem. Estão localizadas na dependência de solos mais úmidos, e encontram-se, na maioria das vezes, nos vales, formando grandes manchas descontínuas de palmeiras.

​Essa palmeira chega a atingir 20 metros de altura e produz de 2 a 6 cachos de coco por ano, dentro dos quais são encontradas as amêndoas. Sua produtividade agrícola média situa-se em aproximadamente 2 toneladas de coco por hectare/ano, atingindo uma expressiva longevidade de até 100 anos.

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